sexta-feira, 29 de julho de 2011

FINALZINHO DE FÉRIAS!!!
A SALA JÁ ESTÁ TODA PREPARADA PARA OS MEUS PEQUENOS,
CHEIA DE NOVIDADES, QUE TODOS IRÃO AMAR...
NESTE 2° SEMESTRE O PRÉ-1 VIRÁ COM FORÇA TOTAL.
VOU POSTAR A DECORAÇÃO NOVA DA SALA...
TIREI IDÉIAS DE ALGUNS BLOGS, QUE NÃO ME MUITO BEM OS NOMES. MAS FORAM CRIADOS COM CARINHO, PENSANDO NOS MEUS AMORES.
O TEMA QUE EU ESCOLHI É ARCA DE NOÉ, POIS IREI ENVOLVER OS ANIMAIS NOS CONTEÚDOS QUE IREM APRESENTAR AS CRIANÇAS.

ENFEITE DE PORTA


PAINEL


POTINHOS DE LÁPIS


PAINEL DE ANIVERSARIANTES


ALFABETO DE ANIMAIS


ESPERO QUE GOSTEM DAS MINHAS NOVIDADES, QUALQUER DICA PODEM ME AJUDAR ESTOU AQUI PARA APRENDER!!!
BJUSSS

terça-feira, 26 de julho de 2011


As férias estão acabando!!!
O painel está ficando show... Acho que as crianças vão adorar!!!
Estou com muitas saudadess desses pequenos, que fazem minha vida muito mais feliz!!!
Daqui uns dias irem postar muitas novidades!!!
Aguardem!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fériassss
Muito bem vinda
e Super Merecidassss!!!
Tô cansada... Agora renovar forças para criar mais!!!
Já estou com saudadeeeeee!!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Já estou ansiosa para colocar em prática as minhas ideias para o próximo semestre.
A sala do Pré-1 virá cheinha de novidades... Tenho certeza que os meus pequenos irão amar!!!

Como início fiz um novo planejamento pois achei o outro muito fraco. Tentei deixar esse mais completo, mais rico.

PLANEJAMENTO SEMESTRAL 2011

INTRODUÇÃO

A educação infantil constitui a primeira etapa da educação básica e tem como principal finalidade promover o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de idade. Isso significa construir um conjunto de conhecimentos que abrange tanto os aspectos físicos e biológicos quando os aspectos emocionais, afetivos, cognitivos e sociais de cada criança, considerando que ela é um ser completo e singular.
Na busca de uma formação integral, a educação infantil assume certas especificidades que lhe conferem um caráter ímpar, sobretudo no que se refere à organização dos conteúdos próprios dessa fase de escolarização. Nesse conjunto de especialidades está, de um lado, a necessidade de se ampliar, nas crianças, a compreensão do mundo a partir do conhecimento da linguagem da matemática, da natureza e da sociedade e, de outro, a incumbência de promover sua formação pessoal e social, a partir do desenvolvimento da sua identidade e autonomia, além de noções sobre música, artes visuais e movimento.
Do ponto de vista pedagógico, pressupõe-se que a prática docente na educação infantil tenha como ponto de partida a experiência e o conhecimento prévio das crianças, considerando suas ideias, hipóteses e explicações sobre si e sobre o mundo que as rodeia.
Essas são condições importantes para que as crianças possam, por meio de situações pedagógicas dirigidas, desenvolverem-se em suas múltiplas potencialidades – corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. Em resumo, o sucesso da aprendizagem das crianças dependerá da realização de um trabalho educativo que considere como pontos relevantes:
§  A individualidade e a diversidade;
§  A interação entre as crianças nas mais diversas situações de aprendizagem;
§  A realização de atividades desafiadoras, que despertem o interesse dos alunos e sejam compatíveis com sua faixa etária;
§  Os saberes singulares possuem e que expressa a forma de sentir e pensar o mundo de maneira particular
Uma prática pedagógica conduzida nesses moldes pode promover, de forma mais efetiva, o conjunto de competências e habilidades que as crianças devem desenvolver nessa fase de escolarização.
Pensando em todos os aspectos que devem guiar as ações dos professores de Educação Infantil é que delinearei os princípios que orientaram a elaboração do planejamento para o 2° semestre.
A proposta para este segmento de ensino compromete-se em organizar atividades e experiências de ensino de maneira gradual e sistemática, tendo em vista favorecer a aprendizagem adequada às crianças de 4 anos de idade que necessitam desenvolver diferentes habilidades. As ações educativas, portanto, fundamentam-se na exploração de atividades de ensino que repercutam em aprendizagem, estimulando-as para que sempre se desenvolvam mais.
As atividades propõem o desenvolvimento das operações mentais por meio de situações de ensino concretas, graduais e sistemáticas, as quais aproximam as crianças aos conhecimentos específicos dos diferentes aspectos da realidade.
Os conteúdos escolares são entendidos como saberes culturais selecionados pela relevância social. Podem ser entendidos enquanto um recorte dos conhecimentos disponíveis em uma determinada cultura. Esse recorte é decorrente da finitude do tempo escolar: elegem-se alguns conhecimentos e recusam-se outros se levando em consideração o tempo que se tem para administrá-los no contexto escolar.
A organização dos objetos de aprendizagem em contexto escolar precisa favorecer as possibilidades de apropriação, por parte dos alunos, dos elementos da cultura que se mostram necessários a todo indivíduo de uma determinada sociedade. Nesse sentido, as tarefas escolares em devem proporcionar uma práxis educacional que permita identificar os avanços dos alunos. 
A CRIANÇA DE 4 ANOS
 O desenvolvimento de uma criança não ocorre de forma linear, as mudanças ocorrem de forma gradual e estão relacionadas a fatores biológicos como também proporcionadas pelos ambientes familiar e escolar – fatores externos.
Durante a sua trajetória de vida, a criança experimenta avanços e retrocessos, vivenciados no seu desenvolvimento, de forma particular, adquirindo autonomia.
Faz-se necessário acompanhar a construção da sua personalidade, sempre respeitando que, em cada idade, apresenta um jeito próprio de se manifestar. Tentar antecipar as etapas ou não estimular a criança no seu desenvolvimento pode gerar conflitos na vida adulta.
Portanto, é preciso conhecer e respeitar as etapas do desenvolvimento da criança de 4 anos.
Desenvolvimento físico-motor:
  • Pula em um pé só sem perder o equilíbrio.
  • Consegue recortar com facilidade uma figura utilizando tesoura.
  • É possível que ainda não seja capaz de amarrar os cadarços.
  • Apresenta maior controle das atividades motoras.
Desenvolvimento emocional:
  • Pode ter amigos imaginários.
  • Testa o poder de limites dos outros.
  • Os seus estados emocionais alcançam os extremos, ou seja, passa da alegria para a tristeza com rapidez.
Desenvolvimento sensorial e cognitivo:
  • O vocabulário conta com mais de 1 500 palavras.
  • Elabora um grande número de perguntas.
  • Aprende e canta canções simples.
  • Revela facilmente assuntos pessoais a terceiros.
  • Tenta ser muito independente.
  • Compreende ordens com frases negativas.
  • Começa a compreender que os desenhos simbólicos podem representar objetos reais.
  • Articula bem vogais e consoantes e constrói frases bem elaboradas.
Desenvolvimento social:
  • Gosta de brincar com outras crianças.
  • Gosta de imitar as atividades dos adultos.
  • Aprende a partilhar e a aceitar regras.
OBJETIVOS GERAIS

Ø  Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercícios do direito e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia – a – dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Ø   Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtivista nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
Ø  Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva;
Ø  Utilizar as diferentes linguagens – verbais, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Ø  Desenvolver uma auto-imagem positiva, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e com a percepção de suas limitações;
Ø  Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
Ø  Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ø     Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros , sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
Ø     Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos, contando suas vivências; ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando – se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possam contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;
Ø     Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando as suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com diversas formas de expressão artísticas a partir da apreciação de obras de arte;
Ø     Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias;
Ø     Reconhecer e valorizar os números, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias em seu cotidiano;
Ø     Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a sua saúde e seu bem-estar;
Ø     Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de solidariedade e colaboração;
Ø     Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Ø     Realizar aproximações e outras noções matemáticas presentes no dia a dia, como identificar números, fazer contagens, estabelecer relações espaciais, reconhecer operações numéricas etc.;
Ø     Utilizar a linguagem oral e a linguagem matemática para transmitir idéias matemáticas, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida;

LINGUAGEM NA SALA DO PRÉ - 1

A aprendizagem das linguagens oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.
A criança opera com a linguagem muito antes de sua chegada à escola, interagindo em seu grupo nas diversas situações da vida, em um processo gradativo e intuitivo.
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem e interpretam a realidade.
A criança apropria de uma linguagem escrita significativa caso ela esteja constantemente mergulhada em situações que envolvam esta linguagem. Esse processo é muito particular. Cada criança o conquista à sua maneira, dependendo do seu ambiente social, das práticas de leitura e escrita que pode presenciar e particular.
A criança participa e é inserida na vida social à medida que aprende a comunicar-se, fazendo uso de diferentes linguagens para se expressar nas mais diversas situações cotidiana.
A linguagem é intrínseca ao sujeito e é ela que possibilita a interação dele com o mundo externo e com o seu mundo, edificando suas relações e atitudes.
Na educação infantil, além de ser importante para a formação do sujeito, o trabalho com a linguagem é essencial para a interação das crianças, tanto na orientação das suas ações cotidianas como na construção de conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.
E nessa fase que se consegue perceber o desenvolvimento das capacidades da criança de expressar-se e comunicar-se, utilizando a própria linguagem ou outra do meio em que vive.
O trabalho com a linguagem oral na educação infantil deve ser desenvolvido visando tornar práticas recorrentes me sala de aula atividades como: trocar ideias e opiniões, compartilhar experiências pessoais, expor conhecimentos acerca de determinados assuntos, contar histórias, cantar canções, declamar poemas etc.
Para isso, o ensino-aprendizagem de linguagem oral deve desenvolver ações que incentivem as crianças a ampliar suas capacidades comunicativas e expressivas de maneira significativa, possibilitando, assim, que assumam posicionamentos, explicitem suas ideias e opiniões acerca dos assuntos. As brincadeiras e os jogos lúdicos também são muito importantes, pois se constituem em possibilidade de comunicação entre as crianças, de se mostrarem para o mundo, de percebê-lo, além de reproduzir o que aprendem e o que ouvem.
Quando ao trabalho com a linguagem escrita, é importante destacar que as crianças mantêm contato com essa linguagem por meio de diferentes textos antes mesmo de ingressar em uma instituição educativa, esse contato desperta o interesse da criança por compreender essa linguagem e os seus significados. Esse interesse torna-se mais comum por volta dos dois ou três anos, quando as crianças começam a perceber que a escrita apresenta significados e, com isso, passam a questionar o que querem dizer algumas palavras, frases e imagens. Por exemplo, quando pegam um determinado produto e apontam a embalagem questionando o que está escrito nela.
O trabalho com a Língua Portuguesa na Educação Infantil costuma focalizar na coordenação motora para a qual converge a reprodução de traçados, desenvolvendo habilidade de fazer registros escritos. Além desse foco de trabalho, é preciso ter como objetivo a intenção de despertar na criança o gosto pela leitura e capacitá-la na criança o gosto pela leitura e capacitá-la a produzir textos de forma oral e escrita e em outras linguagens, sem descartar, obviamente, o trabalho com a coordenação motora fina.
O ensino sistemático das letras é outro aspecto fundamental deste planejamento, favorecendo a apropriação do sistema de escrita. Nesse sentido, cada letra será apresentada, uma a uma, de forma clara e objetiva. Durante a realização das propostas, a criança é orientada a estabelecer associações entre o que escreve e o som que é representado pela letra. Conhecendo essa correspondência desenvolverá sua habilidade leitora.
Ressalta-se que, apesar de haver essa organização quanto à aprendizagem das letras as crianças precisam aprender a sequência alfabética, pois essa organização é usada em vários contextos. Esse conhecimento pode ser apresentado por meio da fixação de cartazes das letras em ordem alfabética, na sala de aula.
Portanto, constata-se assim que todo o meu trabalho estará norteado por práticas sistemáticas e claras, rumo aos objetivos definidos para cada de escolaridade.
  
CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO NA SALA DO PRÉ - 1
Desde muito cedo, as crianças interagem com o mundo em que vivem, participando de diversos acontecimentos do cotidiano nos quais estão presentes diversos ideias matemáticas. Seja em brincadeiras, ou seja, em atitudes que as levem a argumentar, as crianças já vivenciam, sem perceber, momentos em que a relação de quantidade, a noção de espaço e o envolvimento dos números são fundamentais.
É importante que professores pais e alunos se conscientizem de que a Matemática não deve ser entendida como algo desvinculado das inúmeras ações cotidianas.
As crianças pequenas têm um conhecimento matemático intuitivo, resultado de experiências vividas. O ensino da Matemática na educação infantil deve ter como principal objetivo despertar nos alunos esse conhecimento, além de estimular a autonomia e a capacidade de resolver problemas.
As noções matemáticas abordadas na Educação Infantil correspondem a uma variedade de brincadeiras e jogos, principalmente aqueles classificados como construção de regras, de acordo com a faixa etária.
Brincando, jogando, cantando e ouvindo histórias o educando estabelece conexões entre o seu cotidiano e a Matemática, entre a Matemática e as demais áreas do conhecimento e entre diferentes termos matemáticos.
Com essas experiências cotidianas a criança inicia a elaboração e a produção de conhecimento matemático e não apenas exercita instruções e determinações recebidas de outros.
Nesse processo, aos pouco, a criança estabelece relações entre conhecimentos matemáticos e a sua vivência, sente necessidade de solucionar situações-problema, de refletir sobre o que observa.
O trabalho com a Matemática na Educação Infantil deverá constituir-se de atividades significativas e construtivas, no contexto da vida da criança.
Portanto, o ensino da Matemática proposto para o 2° semestre busca desenvolver um trabalho voltado ao pensamento lógico-matemático, fazendo da criança um sujeito ativo de sua própria aprendizagem, usando o raciocínio lógico para classificar, ordenar, seriar e comparar objetos, inserindo-a na construção do conhecimento matemático.
NATUREZA E SOCIEDADE NA SALA DO PRÉ – 1
CIÊNCIAS – HISTÓRIA – GEOGRAFIA
A organização dos objetos de aprendizagem em contexto escolar precisa favorecer as possibilidades de apropriação, por parte dos alunos, dos elementos da cultura que se mostram necessários a todo indivíduo de uma determinada sociedade. Nesse sentido, as tarefas escolares devem proporcionar uma práxis educacional que permita identificar os avança os dos alunos.
As crianças, desde muito pequenas, estabelecem interações com o meio natural e social do lugar onde vivem. São por essas interações presentes na vida cotidiana que elas adquirem novas ideias, concepções, valores e experiências, construindo o conjunto de conhecimentos que possuem, ampliando gradativamente a consciência que têm sobre si e sobre o mundo que as cerca.
Nesse processo de desenvolvimento, as crianças vão modificando a maneira de perceber e conceber a natureza e a sociedade. À medida que isso ocorre, elas vão se mostrando muito mais interessadas e curiosas diante dos mais variados fatos, fenômenos e objetos do mundo.
Ao término da educação infantil, espera-se que, com o estudo do eixo Natureza e Sociedade, as crianças sejam capazes de demonstrar maior interesse e curiosidade pelo mundo natural e social, compreendam certas relações de seu grupo social, conheçam outros grupos sociais e estabeleçam algumas relações entre um ambiente e os seres vivos que vivem nele.
Os conteúdos e objetivos apresentados ao longo das atividades relacionadas aos eixos Natureza e Sociedade podem ser entendidos enquanto representação da cultura no cotidiano escolar. Essa clareza permite articular currículo e conhecimento, visto que suas interpretações geram o entendimento acerca das mediações necessárias para alcançar os objetivos traçados.
Quando se aborda o ambiente sociocultural, deve-se fazer referência às pessoas, l aos objetos, às moradias e aos lugares onde a vida transcorre.
A proposta, portanto, consiste na formação de conceitos e valores, compreendendo o homem como parte do meio ambiente, estimulando na criança a consciência da sua responsabilidade com o mundo e contribuindo para a formação de cidadãos atuantes.

ARTES VISUAIS NA SALA DO PRÉ – 1
O cotidiano da vida infantil é marcado pela presença das artes visuais. Na faixa etária que vai dos dois até os quatro ou cinco anos, a criança rabisca o chão, as paredes e os muros, desenha em seu próprio corpo, pinta objetos etc. esse “saber” artístico, característico de criança pequeno, está repleto de concepções e ideias que revelam valores, emoções, sentimentos e significações sobre si e sobre o mundo que a rodeia.
A linguagem artística adquire caráter ainda mais significativo na escola porque a sua produção envolve tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos, intuitivos, sensíveis e estéticos. Assim, ao mergulhar no processo de produção artística, as crianças desenvolvem uma série de pré-requisitos muito importante para o desenvolvimento da aprendizagem, como o pensamento, a imaginação, a sensibilidade, a intuição e a percepção.
O processo de criação artística, portanto, ao mesmo tempo em que contribui para o formão intelectual da criança, promove o aperfeiçoamento do seu domínio corporal, desenvolve seu processo de expressão e de comunicação e favorece seu relacionamento interpessoal, tornando-a mais participativa e flexível.
Mesmo sendo considerado um ato exclusivo, autônomo e espontâneo da criança, o processo de criação e construção artística pode ser significativamente enriquecido pela ação dirigida do professor. É importante, por exemplo, que o professor torne a sala de aula um espaço de diálogo e criação cultural, de modo que os alunos tenham contato com o imenso repertório de materiais que podem ser utilizados na criação artística (lápis, tintas, colas, massas de modelar, argila, sucatas, como latinhas, embalagens, tampinhas, caixas, retalhos de pano, papel, objetos plásticos, vareta etc.). O contato com materiais tão diversos estimula as crianças a descobrir inúmeras possibilidades de uso e criação artística.
No processo do fazer artístico, também é importante que o professor promova a valorização e a interação das crianças com suas próprias criações artísticas, o que pode ser alcançado, por exemplo, a partir das exposições dos trabalhos realizados. Cabe ao professor, ainda, adotar estratégias para que o processo artístico seja realizado em um ambiente de descontração e liberdade, de modo a estimular a realização de produções criativas e espontâneas.



PSICOMOTRICIDADE NA SALA DO PRÉ-1
O movimento desempenha uma função especial no desenvolvimento das crianças em idade da educação infantil.
De maneira geral, o trabalho com o movimento abrange muitas funções e manifestações do ato motor, desenvolvendo na criança todo o conjunto de aspectos ligados à sua motricidade. É por meio do movimento do seu próprio corpo que a criança expressa suas emoções, pensamentos e ideias.
O movimento, portanto, desencadeia todo um processo de interação da criança com o mundo externo, proporcionando experiências concretas e indispensáveis tanto ao desenvolvimento intelectual quanto ao afetivo e emocional. Isso ocorre porque as atividades motoras, além de desenvolver a motricidade do indivíduo, propiciam oportunidades de aprendizagens, de socialização, sobretudo quando essas atividades permitem, por exemplo, que as crianças aprendam a competir entre si de maneira saudável, a combinar e respeitar regras e a colaborar umas com as outras.
Nas instituições escolares, o desenvolvimento do movimento deve ser observado a partir de duas dimensões centrais. Uma delas está ligada à expressividade do movimento, que compreende gestos, ritmos e posturas, além das expressões, sentimentos, ideias e sensações que as crianças utilizam para se expressarem e se comunicarem. A outra dimensão do movimento, ligada à coordenação e ao equilíbrio, consiste no desenvolvimento de habilidades motoras, como flexibilidade, força, velocidade e movimentação, que a criança utiliza na realização de uma determinada tarefa.
Ainda no âmbito educacional, o movimento pode ser abordado a partir de duas perspectivas principais: a aprendizagem pelo movimento, por meio da qual o indivíduo se utiliza do movimento para conhecer melhor a si mesmo e o mundo que o rodeia. É importante lembrar, por fim, que o professor, ao promover as atividades de movimento, esteja atento ao aperfeiçoamento das capacidades motoras das crianças, de modo a organizar tarefas que tragam aos alunos novos desafios, levando em consideração seus progressos.
Na prática educativa, a linguagem do movimento compreende uma enorme variedade de manifestações que envolvem danças, jogos, brincadeiras, atividades esportivas e recreativas e outras situações que exploram diferentes gestos, posturas, ritmos e expressões corporais. A cultura brasileira, aliás, por ser extremamente rica em brincadeiras de roda, folguedos, cirandas e danças regionais, possibilita ao professor criar atividades que desenvolvam movimentos em suas mais variadas qualidades expressivas e artísticas.

CONTEÚDOS PARA O 2° SEMESTRE

LINGUAGEM ORAL E LINGUAGEM ESCRITA
Ø  Linguagem Oral: expor experiência pessoal
Ø  Roda de conversa
Ø  Roda de música
Ø  Interpretações orais das histórias trabalham na sala de aula
Ø  Contar histórias a partir de cenas
Ø  Escrita espontânea
Ø  Nome completo
Ø  Identificação, traçado das letras do alfabeto
Ø  Composição de palavras
Ø  Textos simples

 CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO

Ø  Cores: cores primárias, cores secundárias.
Ø  Noções de grandeza: maior, menor e mesmo tamanho, grande e pequeno, mais comprido e mais curto, mais alto e mais baixo, mais grosso e mais fino, mais largo e mais estreito, cheio e vazio, mais leve e mais pesado.
Ø  Noções de posição: em cima e embaixo, dentro e fora, mais perto e mais longe, na frente e atrás, entre e ao lado, de frente e de costas.
Ø  Noção de tempo: antes e depois, ordenação temporal (cenas).
Ø  Sequências: sequências de cores, sequências de figuras.
Ø  Noções de quantidade: correspondência um a um, mais, menos e mesma quantidade, muitos, poucos e nenhum.
Ø  Números de 1 a 9: quantidades que representam escrita com algarismo

NATUREZA E SOCIEDADE
CIÊNCIAS
Ø  ANIMAIS: respeito aos animais, revestimento do corpo ( pelos e penas), moradias dos animais, alimentação dos animais, animais domésticos, animais de estimação, hábitat natural dos animais.
Ø  VEGETAIS: partes dos vegetais (raiz, caule, folha, flor e fruto),desenvolvimento dos vegetais (ordenação temporal), flores, frutas.

HISTÓRIA
Ø  Datas comemorativas

GEOGRAFIA
Ø  Meios de transportes
Ø  Educação para o trânsito
Ø  Profissões
Ø  Meios de comunicação

ARTES VISUAIS

Ø  Desenho livre ou dirigido
Ø  Pintura: pintura assobrada pintura com carimbo, pintura com dedo, pintura com papel crepom molhado na água.
Ø  Desenho na lixa
Ø  Recorte e colagem: bolinha de papel, colagem de papéis rasgado, colagem com diferentes materiais.
Ø  Modelagem: modelagem com argila/ massa de modelar
Ø  Sucata

PSICOMOTRICIDADE
Ø  Habilidades de locomoção: arrastar-se, rolar, engatinhar, escalar, andar, correr, saltar, saltitar, etc.
Ø  Habilidades de manipulação: pegar, segurar, agarrar, lançar, rebater, quicar, receber chutar, abrir, fechar.
Ø  Habilidades de estabilização: equilibrar-se em diferentes planos, manutenção de postura.

ESTRATÉGIAS

LINGUAGEM ORAL E LINGUAGEM ESCRITA
  • Jornais, revistas, livros;
  • Crachás;
  • Listas;
  • Letras móveis;
  • Carimbos;
  • Vídeos;
  • CDs;
  • Colagens;
  • Recortes;
  • Cartazes;
  • Construção de livrinhos;
  •  Jogos;
  • Atividades sistemáticas;

CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO
  • Cartões numerados;
  • Blocos lógicos;
  • Jogo da memória;
  • Cartazes;
  • Materiais para manuseio: tampinhas, palitos, caixas, potes, canudos, barbante, etc.
  •  Jogos;
  • Atividades sistematizadas;
NATUREZA E SOCIEDADE
  • Conversas informais;
  • Histórias;
  • Livros, revistas, jornais, etc.
  •  Jogos;
  • Recortes, colagens, etc.
  • Passeios;
  •  Vídeos.
  • Atividades sistemáticas;

ARTES VISUAIS
  • Pinturas;
  • Desenhos;
  • Colagens;
  •  Recortes;
  • Mosaicos;
  • Dobraduras;
  • Modelagem;
  • Tangram; 
PSICOMOTRICIDADE
  • Músicas;
  • Bolas;
  • Cordas;
  • Bambolês;
  • Bexigas;
  • O próprio corpo;
  • Brincadeiras;
AVALIAÇÃO NA SALA DO PRÉ-1
A avaliação deverá ocorrer durante todo o processo de aprendizagem, de forma justa e humana, considerando-se o ritmo de cada criança.
Para avaliar, o desenvolvimento da criança é necessário compreender como ela constrói suas hipóteses, que processos utilizam para chegar às suas conclusões, fazer uma leitura das suas manifestações, de seus conflitos e avanços cognitivos em situações de aprendizagem. Além disso, é preciso respeitar os seus feitos e compreendê-la como um ser social ativo em processo de transformações contínuas.
O objetivo principal da avaliação na sala do pré 1 é obter informações referentes ao desenvolvimento e as atitudes, com a coleta de dados quantitativos. Não se pode deixar de considerar os aspectos emocionais de cada criança.
É necessário não só avaliar a criança, mas também o ensino, o que inclui aluno, professor, escola e família, entre outros fatores que interferem no desenvolvimento da criança.
A avaliação deverá responder às seguintes perguntas:
  • A criança está se desenvolvendo conforme o esperado?
  • O professor está atuando adequadamente?
  • A escola é um ambiente agradável e estimulante?
  • A família está participando do processo de aprendizagem da criança?
A observação do professor é um instrumento de avaliação especialmente importante na sala do Pré 1, pois as crianças não dominam a leitura e a escrita e estão aprendendo a representar o conhecimento construído socialmente. Portanto, cabe ao professor a missão de acompanhar o desempenho de cada aluno na busca pela definição de melhores estratégias de ensino.






quarta-feira, 6 de julho de 2011



Porque Deus fez as crianças???


Elas me causam orgulho e me enchem de esperança.
Elas em sua simplicidade me ensinam como é fácil e gostoso viver em harmonia.
Nelas eu vejo uma centelha da vida que, imagino eu,
Deus projetou para a humanidade.

Estes pequenos seres,
ignorados na maioria das vezes,
como se nada soubessem da vida,
são o espelho para os adultos se mirarem.
São elas que no dia-a-dia, com sua maneira fácil,
nos ensinam o que é e como deve ser a vida.